O mundo vem enfrentando uma situação adversa com a pandemia global, que vem impactando direta e indiretamente, o mercado de trabalho. Um dos poucos consensos no mundo corporativo é o de que empresas não poderão retomar de onde pararam e voltar ao “antigo normal” tão cedo. Há muitas dúvidas sobre o que representa a “retomada das atividades”, mas, por outro lado, algumas empresas já reavaliam seus sistemas de gestão de pessoas e negócios de forma permanente.
O mercado de trabalho vinha prometendo mudanças, em suas relações, na extinção de algumas profissões, no surgimento de novas formas de contratação, e agora, o que podemos afirmar é que uma nova tendência veio para ficar. O home office deixou de ser uma discussão sobre benefícios e qualidade de vida, para se tornar uma grande realidade.
Para quem soube se adaptar, o trabalho remoto foi uma grata surpresa. Reuniões presenciais intermináveis deram lugar a chamadas online, mais breves e assertivas, sem contar a economia de tempo gerada por não perder mais horas no trânsito. Passada a quarentena, portanto, o trabalho à distância poderá fazer parte da rotina de muitas empresas.
Outro fator relevante, é que não precisa estar fisicamente no local de trabalho para manter a produtividade. Além disso, a redução de custos terá uma forte influência nesse novo modelo de gestão, uma vez que as empresas já começaram a enxergar, que não precisam ter 100% do seu quadro de colaboradores trabalhando todos os dias no escritório. É evidente que diminuindo o consumo de elevador, ar condicionado, iluminação e cafezinho, a economia será considerável.
Mas, como um efeito dominó, esse novo modelo não requer apenas adaptação dos colaboradores, mas também das empresas e dos líderes. Segundo Fernando Barra, especialista em tecnologia e inovação e autor do livro ‘Meu Emprego Sumiu!’, “As mudanças que estão ocorrendo graças à tecnologia e a revolução digital modificam as relações econômicas entre empresas e empregados. Novas tecnologias estão permitindo criar novos modelos de produção e prestação de serviços que extrapolam a relação já conhecida entre empregado e empregador”. (Meu Emprego Sumiu, pg. 16)
Compartilhando da mesma visão, consultora organizacional, Roberta Kato acredita que a mudança chegou para todo mundo, em maior ou menor grau, e será exigida a adaptação em três esferas:
– Na empresa: como relação de espaço físico. Passa a ser um espaço de maior integração e de passagem de conhecimento.
– Nos líderes: que passam a ter uma visão diferente sobre a liderança. Assumem uma postura de coach e mais do que nunca, um grande incentivador.
– E, do colaborador: que assume um papel cada vez maior de protagonista.
Como já citamos no início da matéria e em paralelo a isso, não podemos esquecer que o mercado de trabalho já vinha passando por uma grande revolução digital. Um estudo recente da universidade de Oxford chamou a atenção do mundo ao apresentar que cerca de 45% dos empregos poderão ser eliminados até 2030 e novos cargos surgirão. Ainda citando o livro ‘Meu Emprego Sumiu!’, Fernando Barra ressalta que a busca por profissionais habilitados para este novo tempo gera uma imensidão de oportunidades e que é preciso se preparar para as habilidades profissionais mais requeridas.
Vale a reflexão de que ‘velhos conceitos já não cabem mais na construção do futuro do mercado de trabalho’.
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Fonte: Pesquisa
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