Ambiente de trabalho tóxico x home office

Nada mais desanimador para um profissional do que conviver em ambiente de trabalho tóxico. Infelizmente, há muitos relatos acerca de “estragos” entre gestores e profissionais provocados por climas organizacionais ruins, que foram contaminados por intrigas, fofocas, desentendimentos e falta de engajamento por mudanças.

Quando se permite o exalar de negatividade, há o risco iminente de contágio a todos. Para esse tipo de “vírus” não há vacina. É necessário reagir para não se colocar tudo a perder. O sinal de alerta pode ser percebido se os sentimentos de estresse e irritação perdurarem por dias, a ponto de afetar os relacionamentos pessoais.

Entre as principais questões ligadas à toxicidade no trabalho verificam-se:

  • Alta rotatividade;
  • Assédio moral;
  • Desconfiança e desânimo;
  • Desgaste na imagem institucional;
  • Desorganização;
  • Excesso de reclamações;
  • Faltas e atrasos em demasia;
  • Indiferença;
  • Intrigas e boatos;
  • Lideranças inócuas;
  • Problemas de comunicação;

 

Além das referidas citações, há outros problemas que podem afetar o ambiente de trabalho de modo negativo. Se não forem tomadas medidas inteligentes para resolver situações desagradáveis, a toxicidade pode gerar pedidos de demissões, processos trabalhistas ou até mesmo provocar o fechamento de empresas.

É preciso reação! Em situações ruins, é preciso expor os casos às lideranças e tomar atitudes assertivas, pois ninguém é beneficiado com a negatividade. Retribuir o mal com o bem faz sentido para destruir as “ondas tóxicas”.

Home office

Uma alternativa para melhorar o clima organizacional é a possibilidade de se trabalhar em casa. Essa condição, que é relativamente nova, permitiu a sobrevivência de muitas empresas nos tempos atuais. Também pode ser a solução para o futuro dos empregos e para o crescimento das organizações, uma vez que a economia gerada é bastante considerável com a diminuição de custos e a divisão de responsabilidades.

O trabalho remoto dá sinais que veio para ficar e tende a ser bastante promissor, pois o conforto do lar e a qualidade de vida são fatores que incentivam a produtividade. Apesar dos pontos favoráveis, o teletrabalho tem as suas exigências: isolamento, espaço de trabalho, observação de carga horária e disponibilidade de atendimento às necessidades da empresa. Tal modalidade de serviço exige adaptação e responsabilidade. Sem disciplina, o trabalho em casa pode ser decepcionante, pois sofre a concorrência das demandas familiares e dos ruídos domésticos, o que pode provocar falta de atenção e interrupções de pensamento.  

Nem todos vão se adaptar ao trabalho em casa por conta das próprias características e da falta de cuidado com alimentação. Além disso, o trabalho remoto impõe a dependência tecnológica com a utilização de computadores individuais, disponibilidade de local adequado e aplicação de softwares específicos que podem ser caros. 

Equilíbrio ideal

Ainda não há fórmula pronta ou receita perfeita para as adversidades organizacionais. O que se espera é disposição para o enfrentamento. A solução pode começar através de atitudes corretas por parte da direção para inibir qualquer indício de toxicidade. Porém, a responsabilidade pela manutenção da convivência saudável depende de cada colaborador. Além disso, não é fácil trabalhar sozinho em casa e manter a disposição em alta sem qualquer interferência.

A tendência atual é a adoção de um sistema híbrido capaz de equilibrar as duas modalidades. Para muitas empresas, é necessária a atividade presencial, mas com uma estrutura mais enxuta. Já o trabalho remoto segue com acompanhamento a distância. Em alguns casos, há reuniões periódicas.

O cenário adequado está em construção e depende da colaboração de todos. O que não se pode perder de vista são os princípios que norteiam as relações humanas como o respeito e a tolerância (ainda que remotamente). Tais riquezas não podem ser produzidas ou compradas, pois correspondem às práticas de bom caráter e de atitude inteligente.  

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