Agosto Dourado

A história da Semana Mundial de Aleitamento Materno teve início em 1990, num encontro da Organização Mundial de Saúde com a Unicef. Dois anos mais tarde, a entidade criou a Semana Mundial de Aleitamento Materno e, todos os anos, define um tema a ser explorado e lança materiais que são traduzidos em 14 idiomas com a participação de cerca de 120 países.

No Brasil, o mês do Aleitamento Materno foi instituído pela Lei nº 13.435/2.017, que determina que, no decorrer de agosto, serão intensificadas ações de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno.

Neste ano, a semana especial terá o tema “Proteja a amamentação: uma responsabilidade compartilhada”, e se concentrará em promover como a amamentação contribui para a sobrevivência, saúde e bem-estar de todos no mundo. 

Considerado um dos melhores investimentos para salvar vidas infantis e melhorar a saúde, o leite materno é considerado o alimento mais completo que existe para os recém-nascidos reduz a mortalidade e morbidade neonatal e infantil.

Por meio do leite materno, o bebê recebe os anticorpos da mãe que o protegem contra doenças como diarreia, infecções, obesidade infantil, principalmente as respiratórias. Pesquisas recentes indicam que anticorpos para covid-19 podem passar por meio do leite. O risco de asma, diabetes e obesidade é menor em crianças amamentadas, mesmo depois que elas param de mamar.

O ato de mamar é considerado um excelente exercício para o desenvolvimento da face da criança, importante para que ela tenha dentes fortes, desenvolva a fala e tenha uma boa respiração. Além de aumentar o vínculo afetivo do bebê com a mãe, a amamentação proporciona segurança, melhora a digestão e minimiza as cólicas e o risco de doenças alérgicas.

Os benefícios também se estendem à mãe, como a proteção maior contra o câncer de mama, de ovário, e o risco de uma hemorragia após o parto é reduzido. Evita a osteoporose e protege contra doenças cardiovasculares, como o infarto, hipertensão arterial e colesterol alto. Pode reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e artrite reumatoide.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), por ano, cerca de seis milhões de vidas são salvas por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade.

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