A responsabilidade do retorno ao convívio com colegas de trabalho

Com a flexibilização do isolamento social, as empresas se preparam para a retomada das atividades. Porém, garantir a segurança e a saúde dos colaboradores é a principal missão das companhias nesse momento e, por essa razão, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) estruturou uma série de orientações para que as empresas possam assegurar um retorno ao trabalho seguro durante a pandemia do coronavírus. 

Outubro pode ser um divisor de águas entre a vida na quarentena e o novo estilo de vida, que será adotado neste momento. Primeiro, porque pode ser o mês de retomada das aulas presenciais no Estado de São Paulo. Em segundo, porque neste período, muitas empresas já terão dado início à volta ao trabalho presencial.  Mas, a certeza de quando acontecerá mesmo esse retorno depende muito da evolução do controle dos casos de coronavírus no país.

Será necessária uma série de adaptações no espaço físico, entre uma estação de trabalho e outra, será necessário manter um distanciamento mínimo, haverá mudanças em toda rotina e, com certeza, novos cuidados à saúde física e mental dos colaboradores.

Uma pesquisa realizada pela Escola de Negócios ISE Business School, revelou que 80% dos gestores aprovaram o trabalho remoto e gostariam que a prática fosse permanente. Porém, essa mesma análise mostra que para alguns a flexibilidade de horários aumentou a produtividade e a qualidade de vida. Já para outros, lidar com a família e os afazeres domésticos durante o trabalho, elevou o estresse e a ansiedade.

O fato é que o coronavírus ainda apresenta rumos incertos no Brasil, fazendo com que muitos profissionais estejam receosos pelo retorno, principalmente aqueles que fazem uso do transporte público. De qualquer forma, as organizações precisam oferecer um ambiente seguro, já que boa parte da população não está imune ao vírus. Para isso, algumas medidas são necessárias:

Mapeamento dos grupos de risco: o público mais vulnerável ao vírus deve ser identificado e ter seu retorno adiado, ou realizado com os devidos cuidados, como o monitoramento diário da temperatura (que não deve exceder 37,3º e precisa ser medida duas vezes ao dia). Também é importante mapear quais profissionais moram com familiares que pertençam a esse grupo. Eles também devem ter seu retorno evitado, ou monitorado, enquanto o contágio em massa for uma realidade.

Considerar o desafio do retorno para pais e mães: as escolas ainda não têm previsão de abertura. Dessa forma, é válido oferecer a oportunidade desse público manter o home office até que a situação normalize.

Protocolos de prevenção ao contágio: isso inclui todas as medidas de preparação no local de trabalho, como higiene (lavagens constantes das mãos), materiais de proteção para as pessoas (máscaras e álcool gel), esterilização das estações de trabalho, e instalações físicas que permitam o distanciamento social. Já que as reuniões online passaram a fazer parte da rotina, a medida também deve ser mantida, evitando a aglomeração em espaços que não permitam o distanciamento social e não tenham a ventilação adequada.

Transparência e acordos claros: defina protocolos de como a empresa e os profissionais irão proceder e comunicar casos de suspeita, ou confirmação do Covid-19 entre os colaboradores.

Realize um treinamento online antes do retorno: convoque uma reunião coletiva online para informar quais serão os procedimentos de cuidado que a empresa irá aplicar e como os profissionais devem se comportar no novo formato de trabalho.

Adie viagens não essenciais: os aeroportos e rodoviárias terão seu acesso normalizado gradualmente. No entanto, evite escalar os profissionais para viagens que não sejam emergenciais, até que o cenário da pandemia esteja mais controlado.

Vale lembrar, que as condições da quarentena somadas ao medo e a insegurança pela instabilidade do mercado, elevaram as taxas de ansiedade e de depressão entre os profissionais. Essas condições afetam o desempenho dos talentos e se não forem devidamente cuidadas, podem atingir níveis ainda mais nocivos – gerando a necessidade de afastamentos do trabalho por licenças médicas.

O momento tem exigido muita atenção, cuidado, coragem e, uma grande resiliência, para a adaptação constante às mudanças que não param de chegar. É essencial que a equipe de Recursos Humanos, esteja preparada para oferecer o suporte especializado.

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